Informações:
Moeda: yen
Fuso horário: 12 horas à frente do Brasil.
Visto: é necessário ter visto emitido pelo Consulado do Japão para entrar no país.
Para dirigir: os carros têm mão inglesa.
Língua: japonês. Muita gente fala inglês. Mas, é bem difícil entender a maneira como eles falam, pois não conseguem pronunciar o “l”. Isso dificulta a compreensão. No entanto, eles são muito educados e se esforçam para ajudar.
Higiene e segurança: são pontos altos do país. As cidades de modo geral e a comida são limpíssimas. Dá para comer em qualquer lugar sem receio de ter uma infecção intestinal. E quanto à segurança o país é impecável. Você pode entrar num taxi e relaxar, pois sabe que o motorista tem grande chance de ser honesto. Claro que há exceções em qualquer lugar do mundo.
Tokyo - Japão
Tóquio é a capital do Japão e sede do governo nacional. É considerada uma das maiores metrópoles do planeta e também o centro político, econômico, educacional e cultural do Japão. A metrópole representa uma das áreas de maior aglomeração urbana do mundo. A metrópole é constituída por 23 bairros, 26 municípios adicionais e as ilhas Izu e Ogasawara
Como chegar? Aeroportos de Tokyo
Não há voos diretos para o Japão partindo do Brasil, então será necessário fazer conexão em pelo menos um aeroporto no exterior. O local de conexão depende da companhia que irá realizar a viagem, assim como o trajeto, que pode ser via Europa, África ou América do Norte. Algo para se ter em mente é que Tokyo tem dois aeroportos, o aeroporto de Narita (Narita International Airport) e o aeroporto de Haneda (Tokyo International Airport).
Os dois aeroportos têm voos internacionais, mas há algumas diferenças importantes entre eles. O aeroporto de Haneda é o mais movimentado do país e está localizado em Tokyo, a pouco mais de 20 km da área de Shinjuku, uma das mais importantes da cidade. Esse aeroporto opera, principalmente, voos domésticos e o hub de algumas companhias japonesas.
Já o Aeroporto de Narita, localizado a pouco mais de 70 km de Shinjuku, é o segundo mais movimentado do país e embora fique mais afastado, ele opera a maioria dos voos internacionais.
Passaporte e visto
Brasileiros precisam de visto para ir ao Japão. Não é difícil conseguir o visto, só é chato como todo processo burocrático. Tem que juntar um monte de documentos pra levar no consulado, com o formulário, mas a chatice para por aí (se você já fez visto pros EUA, o visto pro Japão vai ser moleza).
A chegada no aeroporto de Narita foi super tranquila ambas as vezes, nenhum estresse com imigração. Se você vai viajar com crianças, não esqueça que elas também precisam de visto. É importante lembrar que pela lei japonesa qualquer policial pode pedir o seu passaporte e visto na rua por qualquer motivo, e se você não tiver, eles podem te prender.
Então ande sempre com os seus documentos – e não se preocupe, porque o índice de criminalidade no Japão é um dos mais baixos do mundo. Pra tirar o visto seu passaporte precisa ser válido por no mínimo mais 3 meses, e depois que você recebe o visto, tem 3 meses pra entrar no Japão. O custo para tirar o visto japonês para brasileiros é variável e a taxa mínima é de R$ 97,00 (para vistos de apenas uma entrada). Já para vistos de dupla ou de múltiplas entradas a taxa é de R$ 194,00 para brasileiros.
Clima e temperatura
A média anual de temperatura em Tokyo é de 15°C, no inverno, essa média diminui para 9°C e, no verão, aumenta para 27°C! Pode fazer temperatura negativa e próxima de zero na cidade durante o inverno, como também pode passar dos 30°C no verão. Não neva com muita frequência em Tokyo, portanto, se quer ver neve, o ideal é ir para cidades nas montanhas. Os verões são mais úmidos e com mais chuva do que os invernos, que são mais secos.
A primavera é bem fria pros padrões brasileiros, se você vai na época das cerejeiras em flor, vai precisar de um bom casaco, provavelmente não vai conseguir usar blusa de manga curta muito menos short ou bermuda. Dependendo da cidade que você visitar, pode até precisar de gorro, luvas e cachecol.
Nós pegamos muita chuva também, vários dias cinzas, mas não é comum. O verão em Tóquio pode ser bem quente e úmido, pegamos mais de 30 graus praticamente todos os dias, com 2 dias estranhos no final de semana em que a temperatura caiu pra uns 18 graus.
O resto do tempo a gente suou mesmo, de camiseta, shorts e sandálias, andando na rua. Junho, setembro e outubro são os meses mais chuvosos em Tóquio. Junho, julho e setembro são os meses mais chuvosos em Quioto. Segundo os meus amigos brasileiros que moram em Tóquio, apesar do frio no inverno tem bastante sol, então não é uma época ruim pra visitar se você aguenta bem o frio (por volta de zero, um pouco menos ou mais).
O outono eles dizem que é a estação mais bonita, já mais fria (precisa já de um bom casaco como na primavera) mas com dias lindos de sol e céu azul e as árvores mudando de cor. Veja abaixo o gráfico de temperaturas médias em Tóquio e Quioto durante o ano.
Como se locomover? Temos diversas opções para passear por Tokyo
O transporte público de Tokyo é tão eficiente que marca os visitantes como um ponto alto da viagem. Na verdade, é um prazer utilizar o transporte público da cidade, porque funciona com eficiência, é limpo e cobre uma área enorme da cidade. Os trens passam nas estações com bastante frequência e não é preciso se preocupar se você perder um deles, porque logo passará outro. A melhor maneira de circular pela capital japonesa é através do metrô e dos trens, acompanhados de caminhadas.
Como Tokyo é uma cidade grande e bastante espalhada, você deve utilizar as caminhadas para percorrer ruas do bairro ou para complementar o trajeto depois de pegar um trem. A principal maneira de se transportar pela cidade mesmo é com os trens e com o metrô. Você desce na estação mais próxima do local que pretende visitar e depois segue caminhando. Não pense que, por ter muitas estações, as caminhadas são pequenas, considere que em Tokyo se caminha bastante e por isso é indicado andar sempre com calçados confortáveis.
Trem + Metrô
Acompanhada das caminhadas, essa é a melhor maneira de conhecer a cidade. A principal empresa de trens de Tokyo é a JR, que possui uma linha chamada Yamanote, que é extremamente útil para turistas. Essa é uma linha circular que passa por algumas das principais estações de Tokyo, entre elas Shinjuku e Shibuya, e consequentemente passa perto dos seus principais pontos turísticos.
Quanto aos metrôs, há duas empresas operando, a Toei, que tem 4 linhas, e a Tokyo Metro, que tem 9. O que confunde um pouco os turistas é que, em uma mesma estação, essas três companhias operam e cada uma delas exige um tipo de passagem diferente. Pode ser um pouco confuso saber qual a empresa que você vai utilizar e qual ticket comprar, mas as placas de orientação ajudam bastante nesse sentido.
Caso compre um ingresso errado, vá ao balcão de informações e explique a situação a um agente — houve casos em que compramos errado o ingresso para uma determinada empresa, mas os funcionários fizeram a devolução do dinheiro sem problemas.
Outra peculiaridade que pode confundir um pouco os viajantes é que os valores das passagens variam de acordo com a distância. Por isso, você sempre precisa comprar uma passagem com valor equivalente ao do trajeto que deseja realizar. Caso compre o ticket errado (um ticket mais barato do que o que precisava), as catracas na saída da estação irão acusar o erro. Caso isso ocorra, procure as máquinas de “fare adjustment” que permitem complementar o valor da passagem para chegar ao valor correto.
Existem tipos diferentes de tickets vendidos e o que indicamos fazer é comprar um cartão pré-pago e recarregá-lo para realizar suas viagens — você paga pelo que utiliza. Você também pode comprar as passagens individualmente nas máquinas de autoatendimento sempre próximas das catracas ou os passes diários que permitem o uso ilimitado do transporte (para esses passes valerem a pena, é preciso usar muito o transporte em um mesmo dia).
Quanto aos cartões pré-pagos, eles são muito práticos. Uma de suas grandes vantagens é que você os carrega e não precisa ficar se preocupando com quanto custa cada trajeto, pensando se comprou o ingresso certo ou não, pois nesse caso o cartão irá fazer o cálculo do valor a ser debitado automaticamente. Há dois tipos de cartões: o Suica Card e o Pasmo Card, e os dois funcionam nas três empresas de trem e metrô que operam em Tokyo, a diferença é que o Suica é ligeiramente mais abrangente, mas ambos funcionam muito bem para turistas. Nós optamos por utilizar o Suica Card e ele nos custou ¥500 + o valor da recarga. Ao deixar o Japão, você tem a opção de devolver o cartão em um escritório JR e pegar seus ¥500 de volta.
Dica: quem tem o JR Pass, que é um passe de trem das linhas JR vendido para estrangeiros, pode utilizar o passe nas linhas dentro da cidade e não apenas para viagens longas! Porém, se você pretende viajar apenas pela região metropolitana de Tokyo, provavelmente não valerá a pena comprar o JR. Para entender melhor sobre o assunto, veja nosso post sobre o JR Pass.
Táxis
Os táxis no Japão são caros, então não espere pagar pouco ao utilizá-los. As corridas começam custando mais de ¥700 e muitas vezes os motoristas não falam inglês, o que dificulta bastante o deslocamento. Tente mostrar no celular ou pedir para que seu hotel escreva em japonês o nome do local para onde você pretende ir, desse modo você facilita a vida dos taxistas e a sua também. Além da habitual educação do povo japonês, os taxistas costumam ter carros sempre limpos e bem arrumados. Não raramente os motoristas utilizam luvas brancas e as portas do carro abrem e fecham sozinhas.
Ônibus
Os ônibus de Tokyo são pontuais, mas acabam não tendo tanta serventia, já que os trens e metrô não sofrem com o trânsito e permitem chegar aos locais mais rapidamente. Eventualmente em seus dias pela cidade, pode haver algum momento em que irá convir pegar um ônibus, então tenha em mente que os ônibus são pagos apenas com moedas e devem ser pagos com o dinheiro exato, pois não é dado troco aos passageiros.
Onde se hospedar? Tokyo tem várias opções de estadia
Escolher onde se hospedar é uma das maiores dúvidas de quem viaja para Tokyo. Como a cidade é grande, a escolha do bairro faz um pouco de diferença no aproveitamento da viagem. Independente da região que você opte por se hospedar, procure sempre ficar em um hotel que esteja próximo a uma estação de metrô/trem, porque dessa forma você pode se deslocar mais facilmente por toda a capital.
Hospedagem em Tokyo não é barata e o custo/benefício nem sempre é bom. Como o espaço é cada vez mais difícil em cidades grandes como essa, é comum que os quartos sejam pequenos, bem pequenos! Geralmente os hotéis têm andares dedicados a fumantes e não-fumantes, então certifique-se de fazer reserva no local mais apropriado aos seus hábitos.
Tokyo tem acomodações para todos os gostos, desde albergues bem avaliados a hotéis 5 estrelas, ryokans e hotéis cápsulas (leia abaixo sobre eles) tudo depende de quanto você está disposto a pagar. A limpeza costuma ser um ponto forte dos estabelecimentos, pois higiene é algo comum na cultura local. Escolhendo um hotel caro ou barato, procure sempre fazer a reserva com antecedência, porque há muitos feriados no Japão, que deixam o turismo ainda mais fervilhante. No período das cerejeiras, principalmente, faça sua reserva com meses de antecedência para garantir um bom preço nas diárias.
Quanto à localização, sugerimos hospedar-se em Shibuya, Shinjuku ou próximo da Tokyo Station. Gostamos especialmente de Shinjuku, porque a opção de lojas, shoppings e restaurantes é muito grande e a facilidade de ir a vários lugares caminhando é ótima. Em Shinjuku, que também é um bom local para curtir a vida noturna, estão hotéis como Sunroute Plaza Shinjuku, que tivemos a oportunidade de conhecer e gostamos muito da localização, o Hotel Gracery Shinjuku, o Tokyu Stay Shinjuku e o APA Hote Shinjuku-Kabukicho. Se prefere uma acomodação mais econômica, a dica é o bem avaliado Imano Hostel, onde também nos hospedamos e gostamos do serviço. Optamos por nos hospedarmos em Shinjuku e não nos arrependemos!
Já em Shibuya estão hotéis como Shibuya Granbell e o Tokyu Stay Shibuya Shin-Minamiguchi. Outra região da capital que tem muitos hotéis é a área central da cidade, próximo da Tokyu Station e nas proximidades de Ginza. Ali você consegue transporte para toda a cidade facilmente, inclusive para ir para outras cidades do país, já que a Tokyo Station é uma das maiores estações de trem da capital — ali estão hotéis de grandes redes, como o Mercure Hotel Ginza, o Courtyard by Mariott, além de hotéis como o Sunroute Ginza e o Hotel Unizo Ginza.
Se quiser economizar, pode valer a pena ficar hospedado em locais mais afastados, mas lembre-se sempre de ficar em um local próximo de uma estação, porque é isso que irá facilitar seu deslocamento pela cidade. Recomendo o hotel Confort Higashi Nirombashi.
Pontos turísticos de Tokyo e arredores
Saiba o que fazer em Tokyo, a divertida capital do Japão. Uma cidade que combina bairros urbanos e para lá de movimentados com templos lindos que guardam uma paz surpreendente. Tokyo é uma cidade de misturas deliciosas, de sabores mirabolantes e milhões de possibilidades.
Vai viajar para Tóquio (ou Tokyo, como dizem os japoneses), você está no lugar certo! Neste post você encontrará um resumo caprichados dos pontos turísticos de Tóquio, uma cidade cosmopolita, agitada e lotada!
Tokyo é conhecida pelos mares de gente, pelo empurra-empurra no metrô (basta entrar no trem no horário de rush para participar do movimento! É uma loucura) e pelo clima relaxada dos templos, um mais lindo do que o outro. Cosmopolita, Tokyo combina características puras japonesas, como a hospitalidade, com um toque bem internacional e bem vibrante. Uma mistura gostosa que pode te causar estranhamento em um primeiro momento, mas que certamente irá te cativar.
Palácio Imperial
É a residência da família imperial do Japão desde 1888, quando o palácio foi transferido de Kyoto para Tóquio, a arquitetura é a clássica japonesa, com os telhados típicos.
A região central de Tóquio se espalha ao redor do que já foi o maior castelo do mundo. Ele foi construído pelo primeiro xogum, na era Edo e tinha vigilância constantemente de um grupo de 100 samurais. Mas, como quase tudo na cidade, ele foi destruído na Segunda Guerra. No seu lugar nasceu o Palácio Imperial onde atualmente mora a família imperial.
O público só tem acesso às suas dependências duas vezes por ano: no Ano-Novo e no aniversário do imperador Akihito. Fora isso, o que se pode visitar é o parque ao seu redor, a ponte de pedra em arco duplo chamada de Ni-jubashi e o fosso cheio de água que circunda e protege sua entrada.
Templo Senso-ji
Também chamado de Templo Asakusa Kannon, a construção é um dos templos budistas mais conhecidos na cidade. As cores presentes nele chamam bastante atenção e são um dos atrativos do templo, que não deve ficar de fora do seu roteiro em Tóquio.
Concluído no ano de 645, o santuário é dedicado à deusa da misericórdia Kannon e é o mais antigo da capital japonesa. O local é considerado um refúgio dentro da agitada capital e impressiona pela arquitetura, que foi encontrada no rio Sumida e está no Pavilhão Principal.
O complexo também foi refeito recentemente, os bombardeios realmente detonaram a cidade. Fica no bairro de Asakusa. Fácil de chegar de metrô. Opte por ir bem cedo para evitar a multidão. Aproveite o jet lag de 12 horas que não vai deixar você dormir até tarde
Parque de Ueno
Um parque que merece a visita é o Ueno. Ele fica na parte norte da cidade. É enorme. Surgiu no século XVII ao redor do templo Kanei-ji construído por um xogum para evitar a ação dos maus espíritos.
Hoje é uma área pública muito frequentada pelos moradores da cidade. O parque tem um lago com pedalinhos, outro repleto de flores de lótus, um zoológico, um pagode de 5 andares e ainda tem uma parte do templo kanei-ji.
Mas, a grande estrela é o belíssimo santuário Tosho-gu, uma das raras construções remanescentes do período Edo, cercado por 200 lanternas de pedra e 48 de bronze. Além disso, o parque Ueno ainda tem dois museus: o Museu Nacional de Ciências e o Museu Nacional de Tóquio
O parque Ueno fica no centro de Tóquio e é um ótimo lugar para relaxar. O terreno era antigamente parte do Templo de Kaneji, que foi danificado durante a Guerra Civil em 1868. Após o conflito, a região se tornou oficialmente um parque público e foi aberto à população em 1873.
Bônus: Assim como o museu dentro do parque é o mais antigo do Japão, o zoológico Ueno também é o mais antigo do país, tendo sido fundado em 1882. Atualmente abriga 3 mil animais de 400 espécies diferentes.
Museu Nacional de Tokyo
Criado em 1972, é o maior e mais antigo museu nacional do país. Originalmente ficava no Santuário Yushima, mas depois foi transferido para o Parque Ueno. São cerca de 114 000 itens no acervo de obras de arte asiática em áreas como pinturas, caligrafia, escultura, artes decorativas e arqueologia. Estão divididas em 10 áreas de exposição, incluindo objetos que são Propriedade Cultural do Japão e Tesouros Nacionais.
Cruzamento de Shibuya
Ir ao cruzamento Shibuya é uma das coisas que tem que estar na sua lista de o que fazer em Tóquio. Isso porque é o cruzamento mais movimentado do mundo e, com certeza, você já viu essa cena em algum vídeo. Ao se abrir os 8 sinais verdes para os pedestres, o cruzamento de 5 ruas, que ainda estão ao lado de estações de metrô, fica tão lotado que é quase impossível enxergar o chão.
Porém, existe ali outra atração para além do cruzamento mais movimentado do mundo. É a estátua do cão da raça Akita que ficou famoso em um filme com o ator Richard Gere, “Sempre ao seu lado”. Baseado em fatos reais, a história do cachorro chamado Hachiko emocionou e ainda emociona muita gente, tanto é que existe a estátua em homenagem ao animalzinho bem ali em frente à estação de trem de Shibuya.
Ele ficou conhecido por ir todos os dias na saída da estação para esperar o dono voltar do trabalho, porém, o dono já havia morrido e Hachiko continuou indo à estação por nove anos para esperá-lo, até que finalmente, chegou a hora do cãozinho partir também. Conseguir tirar uma foto com a estátua dele é quase uma missão impossível, dada a quantidade de gente quer quer fazer o mesmo.
Tokyo Skytree
O nome traduzido da torre significa literalmente “árvore do céu”, portanto, já dá pra imaginar que é uma atração com uma vista bastante agradável.
A torre, na verdade, é de transmissão de canais televisivos em Tóquio e tem 634 metros de altura, sendo a estrutura mais alta do Japão. È possível acessar dois decks de observação, um na altura de 350 metros e outro 100 metros acima.
Tokyo Tower
Se Paris tem a Torre Eiffel, Tóquio tem a Tóquio Tower. Aliás, a versão japonesa é mais alta que a francesa e é, inclusive, considerada a maior torre em estrutura de aço do mundo. São 333 metros que representam a ascensão do Japão como potência mundial no período pós-guerra.
Assim como a Tokyo Skytree, a Tokyo Tower permite o acesso até dois mirantes, um que fica à 150 metros do chão e outro à 250. Dá pra subir de elevador e também por escada (mas prepare-se para enfrentar 600 degraus!). E o passeio não acaba aqui, pois na base da torre tem várias lojinhas, restaurantes, cafés e até um parque de diversões!
Zojoji é um importante templo budista de Tóquio. Pertence a Seita da Terra Pura, Jodo Shu. Originalmente, foi construído em 1393, mas o complexo atual é quase todo novo, com exceção do portão principal, Sangedatsumon, que sobreviveu aos estragos dos terremotos e guerras. Ele fica a alguns passos da Tokyo Tower.
Akihabara - a cidade elétrica
Luzes pulsantes, barulhos curiosos, prédios encobertos de cores e personagens do seu anime favorito, incontáveis máquinas de jogos: Chegamos em Akihabara, a meca dos colecionadores, fãs de anime e equipamentos eletrônicos, ótimos lugares para fazer compras em Tokyo.
Carinhosamente apelidada pelos locais como “Electric Town”, “Akiba”, como também é conhecida, fica na região onde você vai encontrar o futuro dos equipamentos eletrônicos e também um pouco do passado.
Sabe aquele game que você jogava quando criança e achava que não existia mais em lugar nenhum no mundo? Aqui você encontra. A Super Potato é uma loja três andares e pode ser definida como paraíso dos fãs analógicos nesse universo alternativo, onde é possível encontrar jogos e consoles extremamente bem conservados – os japoneses levam a sério a cultura colecionista.
Cafés e restaurantes temáticos se misturam ao caos comercial que rodeia a região, como os maids cafés, restaurantes temáticos onde o staff e até os pratos estão decorados a caráter.
Confira nosso post exclusivo!!! (ainda em construção).
Tokyo Disneyland
Tokyo DisneySea
Universal Studios Osaka
Compras? Onde fazer compras em Tokyo?
Se me perguntassem se o Tóquio é um destino de compras eu responderia: Sim e Não!
Tóquio é um destino de compras porque lá vocês encontram itens incríveis e com uma qualidade impressionante. Tudo parece ser feito com o mais alto grau de perfeição possível. A coisa é tão arraigada, que Made in Japan virou sinônimo de qualidade. Some ao perfeccionismo nipônico, uma enorme capacidade inventiva, e vocês terão produtos incríveis e que muitas vezes não são encontrados em outros destinos. Salvo algumas bizarrices que vez ou outra topamos pela frente, a regra geral é que os nipônicos têm uma tendência à desenvolver produtos interessantíssimos.
Basta olhar para a indústria de eletrônicos, exceto por uma marca americana e outra coreana, tudo é, senão fabricado no Japão, pelo menos lá desenvolvido. Mas Tóquio também não é um destino de compras por conta dos preços. Com exceção das Hyaku-en Shops, ou lojas de 100 ienes, algo como as nossas lojas de R$ 1,99 (ainda existe isso por aqui?), tudo é muito caro.
Mesmo assim, muitos itens, inclusive os eletrônicos são bem mais baratos que no Brasil. Mas o valor deles no Japão ainda está muito acima daquilo que você pagaria por exemplo, nos EUA. Para quem faz muita questão de ter o que há de mais novo no mercado, acaba compensando comprar no Japão. Digo isto porque, apesar do nosso mundo globalizado, muitos itens são lançados primeiramente no mercado japonês para só depois serem lançados em nível mundial.
Por isso, definir o Japão como um destino de compras ou não, depende muito do bolso do turista. E já que estamos falando de custo, deixo aqui uma dica que, embora não tenha tido oportunidade de utilizar, vale a pena compartilhar.
Eu jamais imaginaria algo assim, mas no Japão existem alguns Outlets da rede Premium – nove para ser mais preciso. Para quem não sabe é aquela mesma rede famosa dos EUA. Se é bom? Não sei, como tínhamos poucos dias lá e vinha de uma viagem dos EUA, não achei que valia a pena. Para quem quiser experimentar, o Gotemba, que fica a umas duas horas de Tóquio. Quem conhecer, por favor, fique à vontade para contribuir comentando abaixo.
Ainda que em muitos lugares os turistas prefiram por segurança deixar seus passaportes no cofre do hotel, no Japão a recomendação é diversa. Destino seguro, dificilmente você terá ele roubado. E mais, no Japão você precisará dele para ser apresentado nas lojas que trabalham com Tax Free. Turistas que gastam mais de 10.001 em qualquer loja, numa única compra – portanto não é possível somar compras feitas em lojas e/ou dias diferentes – têm direito a restituir 5% relativo ao imposto sobre consumo.
Infelizmente apenas as lojas de departamento e algumas grandes lojas de eletrônicos, ou ainda aquelas marcadas como tax-free estão autorizadas a realizar o procedimento. O reembolso como outros países não inclui comida nem bebida, mas no Japão também excluem-se cosméticos e baterias, por exemplo.
Akihabara, de novo? - o bairro de eletrônicos
Quem curte tecnologia, seja para dar uma olhada apenas ou compras mesmo, o melhor lugar de Tóquio é o bairro de Akihabara, uma espécie de Disneylândia dos eletrônicos!
Lá tem literalmente de tudo, de eletrodomésticos a eletrônicos. Andar pelas ruas do bairro é uma experiência e tanto. Barulhentas e às vezes caóticas de tanta gente, perder-se por lá e ficar horas nas lojas é facílimo.
A variedade de itens é gigantesca, e a quantidade de lojas enorme. Você entra na loja achando que é só uma “portinha” e se surpreende quando percebe que são vários andares para cima e mais alguns para baixo.
Uma das primeiras lojas da região que conheci, ainda, a LAOX, vende desde eletrônicos até alguns itens fora do escopo do bairro, como cosméticos, souvenires e artesanato local. É interessante justamente por estar mais habituada a atender estrangeiros e por ser tax free.
A Super Potato tem como seu grande atrativo ser uma espécie de sebo, com itens antigos e raros. Para games existem muitas opções, e normalmente muitos consoles e jogos são lançados primeiramente no Japão. Atualmente com o fim do esquema de regiões, comprar fora estes aparelhos é uma excelente ideia.
A unidade da rede YodobashiCamera têm uma mega loja com 9 andares. Sim, vocês leram certo, são 9 andares com tudo o que vocês podem imaginar. Quase um shopping. Eu passaria o dia ali fácil!
Se você tiver pouco tempo para compras em Tóquio e quiser eletrônicos, corre para lá.
Ginza - Passeie por shoppings de luxo
Junte-se à alta sociedade de Tóquio em uma das áreas comerciais mais exuberantes do mundo. Encontre os shoppings e boutiques mais impressionantes do bairro ao longo da Chuo Dori, uma faixa de 1 km conhecida como Paraíso dos Pedestres, popular nos finais de semana porque é fechada ao trânsito durante a tarde.
Mesmo que a sua carteira não seja gorda o suficiente para comprar muitos dos produtos de Ginza, uma visita a shoppings de luxo como Ginza Six e Ginza Mitsukoshi pode ser uma experiência surpreendente. Se quiser uma atividade diferente, explore os 18 andares de papelaria no Ginza Itoya, ou leve as crianças para Hakuhinkan e Don Quijote (DONKI) e encontre um paraíso de brinquedos, assim como uma variedade de lembranças.
Shinjuku - aparelhos eletrônicos, marcas de luxo e acessórios para câmeras
Chegue pela estação de trem mais movimentada do mundo e descubra o maior, mais caótico e populoso distrito comercial da cidade. Um dia de compras em Shinjuku levará você às principais lojas de departamentos como Isetan e Odakyu.
Se você gosta de produtos eletrônicos, saia pelo lado oeste da Estação de Shinjuku e encontre um bairro repleto de lojas de eletrônicos como a Yodobashi Camera, assim como lojas de games e multimídia.
Visite outras lojas importantes do distrito como a Loja de Departamentos Keio, a Lumine 1 e a Lumine 2.
DiverCity Tokyo Plaza
Odaiba é uma ilha artificial em Tokyo, que teve origem num conjunto de pequenas ilhas artificiais que foram construidas no final do período EDO para proteger a região de Tokyo contra ataques marítimos
Por volta de 1980 estas pequenas ilhas foram unidas para criar ilhas maiores e criar um distrito residencial e comercial bem futurista
Para acessar Odaiba temos que passar pela ponte Rainbow Bridge (qe a noite colore os céus com sua diversificação de cores), temos:
uma pequena estatua da liberdade,
um edificio futurista da Fuji TV (a noite temos projeções de animações para entreter os turistas,
o shooping AquaCity (um dos maiores de toda a Tokyo)
o shopping DiverCity Tokyo Plaza (o shooping tem lojas e restaurantes e a maioria das lojas são especializadas em animes e action figures. Além disso, o DiverCity Tokyo Plaza é famoso como o local onde ficava a estátua de tamanho real do Gundam! Em 2017 trocaram o modelo do robo do Gundam para um modelo de relançamento do anime da década de 70.
Bônus: a primeira réplica Gundam em tamanho real foi construída em Odaiba, Tóquio, em 2009 - o popular Gundam Unicorn. Este robô, especificamente, faz um show diário na ilha de Odaiba, com luzes, fumaça e peças que se movem, além de tirar seu capacete. Porém, o robô gigante não anda - característica que foi alterada no novo modelo em Yokohama.
Aeon Lake Town
Enquanto estávamos hospedados em Tokyo aproveitamos e fomos até Saitama conhecer um dos maiores shoppings do Japão, o AEON LakeTown. São 220 mil metros quadrados divididos em 3 prédios: Kaze (vento), Mori (floresta) e LakeTown Outlet.
O complexo é conhecido como o maior shopping ecológico do Japão sendo uma das características a utilização de painéis solares equivalentes ao tamanho de 4 piscinas olímpicas e a redução em 20% na emissão de CO2 comparado a outros shoppings.
Uma das coisas que mais gostamos no Japão é a praticidade de andar de trem pois dá para chegar facilmente na maioria dos lugares com rapidez e conforto. De Bakurocho onde estávamos até a estação de Koshigaya LakeTown levamos apenas 54 min para percorrer 37,5Km. E saindo da estação a entrada do shopping fica quase em frente!
Alimentação no Japão? Não só tem peixe não!!!
Primeiro de tudo: a comida japonesa não é só sushi! Muito pelo contrário, a variedade é IMENSA. Eles fazem muitos ensopados e coisas fritas, com ingredientes que vão de frutos do mar, como peixes, camarões, polvo, lula e até enguia (“unagi”) quanto carne suína, de frango e bovina (que lá é bem mais caro que aqui).
Tivemos muitas boas surpresas, então recomendo que você deixe o preconceito de lado e prove de tudo! Abaixo algumas das recomendações:
Rámen – O famoso “miojo”, macarrão com caldo temperado com ervas, legumes e carne de porco ou peixe.
Tempura – Tipo de empanado que pode ser feito com legumes, camarão ou unagi.
Okonomiyaki – Espécie de “panqueca” feita com repolho e pode ter vários recheios.
Tonkatsu – Filé de lombo de porco empanado com molho tonkatsu.
Katsudon – É o tonkatsu feito num caldo de shoyu e sake, com um ovo por cima.
Takoyaki – Delicioso croquete de polvo, pode ser encontrado em barraquinhas de rua.
Udon – Macarrão grosso feito de farinha, o tipo de caldo varia de região pra região.
Karê – Ensopado de músculo bovino com batatas, cenouras e caldo grosso de curry.
Se ainda assim você for muito chato(a) pra comer e nada disso te atrair, restam os Mc Donald’s ou o nosso preferido KFC (onde tem vários tipos de sabores e temperos, hummm), onde um combo custa 650¥.
Mas poxa, ir pro outro lado do mundo pra comer Big Mac? Se for uma pessoa com alergia a peixes e frutos do mar, vai se divertir muuuito!!!
Hanbaiki – Maquinas automáticas de vendas
As maquinas de vendas automáticas facilitam nossas vidas. No Japão elas são conhecidas como jidohanbaiki ou apenas hanbaiki, e existem mais de 5 milhões delas espalhadas pelo país. Você encontra uma ou 5 em cada esquina, até mesmo na porta de mercados e lojas. Elas podem estar até mesmo no meio do mato, e ninguém quebra ou joga lixo próximo.
A maioria das hanbaiki servem bebidas quentes e frias como chás, refrigerantes, cafés, energéticos, cervejas e outros. Na realidade existe inúmeras quantidades de maquinas que vendem coisas até mesmo bizarras que não da para imaginar vendendo em uma maquina automática, neste artigo vamos ver muitos tipos dessas maquinas.
Além dos produtos normais como bebidas, salgadinhos, doces, existe algumas hanbaiki que vendem arroz de todos os tipos. Outras vendem leite, algumas vendem até guarda chuvas, baterias. Já existe uma que é uma gaveta onde você pode colocar seu celular para carregar lá dentro. E claro, existe Hanbaiki que vendem frutas e verduras.
Não é apenas salgadinhos, algumas maquinas vendem salgados de verdade como cachorro quente feito na hora. Em alguns templos e santuários existem maquinas automáticas que vendem amuletos e tira sua sorte. Algumas maquinas dispensam sorveterias, vendendo sorvetes de vários sabores.
Pra que ir na loja de brinquedos se existe uma hanbaiki que vendem brinquedos. Quem tem vergonha de ir em lojas de roupa pode comprar sua gravata em uma hanbaiki. Ovos também costumam ser encontrados em hanbaiki. Existe algumas maquinas que vendem Cup Noodles.
Hanbaiki que vendem roupas, camisetas e acessórios para os tímidos, também existe. Indo para o extremo, existe maquinas que vendem calcinhas usadas para os pervertidos em plantão. Outras vendem barras de ouro. comida para carpas e bananas.
Não podemos esquecer de mencionar as maquinas automáticas que existem nas estações de trem e outros locais, que vendem bilhetes para trens, bilhetes para eventos ou coisas do tipo. Até mesmo posto de gasolina tem maquinas automáticas para cobrança.
Em cada estação do ano as hanbaiki são preparadas conforme o clima. No inverno encontramos uma variedade de bebidas mais quentes, já no verão a variedade de bebidas frias é maior. Elas são diferenciadas pelas cores sendo as bebidas frias tem uma luz azul e as quentes vermelhas.
Há muitas maquinas automáticas de vendas bizarras que não mencionamos. Algumas vende bicicletas, existe uma que vende até carro. Assim como os konbini essas maquinas facilitam muito a vida das pessoas no Japão. Não tem como ir ao Japão e não se viciar por nas hanbaiki!!!
Konbinis - A paixão dos japoneses
Não importa se não deu tempo para tomar o café da manhã, está sem comida na geladeira, esqueceu uma gravata ou foi trabalhar com um par de meia diferente. As lojas de conveniência japonesa podem te salvar de uma fria.
Amadas por todos, essas lojas, genericamente chamadas de konbini, são indispensáveis para o cotidiano de qualquer um que mora no Japão. Se você quer um café, lá tem, quer uma marmita para o almoço, lá tem, esqueceu de passar o desodorante, lá tem, a cueca borrou, lá tem, rolou aquela dor de barriga, lá é a sua salvação. Sim, lá tem de tudo e mais um pouco.
Os preços nessas lojas, ao contrário do Brasil (que nem são tão populares) ou nos EUA, não são abusivos. Claro que existe uma pequena alta, mas não se trata de um valor incompatível ao do supermercado, por exemplo. Talvez porque há diversas lojas espalhadas por todo Japão e a concorrência é acirrada.
Nas lojas de conveniências japonesas é possível encontrar praticamente de tudo: Comida pronta (obentôs), onigiri, (bolinhos de arroz com alga), cup noodles, nikkuman, oden, pães, biscoitos, doces, salgados, sucos e bebidas de todos os tipos, incluindo alcoólica e bebidas quentes enlatadas ou engarrafado.
Nas cidades grandes, muitas lojas oferecem Wi-Fi grátis, portanto, estrangeiros, inclusive brasileiros, ficam ali, se divertindo e se localizando em seus GPSs.
Serve também como referência para ponto de encontros ou, caso haja lixo no carro, há cestas ali para fazer o descarte (lembrando que deve ser devidamente separado entre queimável e reciclável).
Sexta-feira à noite, em algumas lojas, juntam-se grupos de amigos que ficam ali na garagem mesmo, tomando um suco, um café e papeando até altas horas. (Bebida alcoólica não é permitido tomar em ambientes públicos, portanto, a maioria não bebe ali)
Outro fato interessante é que as lojas de conveniência no Japão pertencem a grandes redes. As maiores franquias de Konbini instaladas no Japão são: Seven Eleven, Lawson, Family Mart, Circle K, Sunkus, Ministop, AM PM, Save on, Daily Yamazaki, Coco e outras franquias menores como Heart in, Seicomart, Spar, etc.